O Simers se opôs e questionou, nesta terça-feira (12), a decisão liminar concedida pela Justiça na segunda-feira (11) que obriga os médicos da Santa Casa de Livramento a continuarem atendendo, mesmo com os contratos rescindidos.
A decisão foi de uma juíza da 1ª Vara Judicial de Rosário do Sul e determina que os médicos de três especialidades - traumatologia, cirurgia geral e anestesia - sigam atendendo no hospital até o próximo domingo, dia 17 de fevereiro, mesmo com os contratos rescindidos no último dia 10, sob pena de multa diária.
Os profissionais, por meio do Simers, haviam notificado, 30 dias antes, a direção do hospital sobre a rescisão dos contratos pela falta de pagamento de remunerações referentes a 2016, 2017 e 2018.
O presidente do Simers, Marcelo Matias, reuniu-se com a juíza autora da liminar e questionou a decisão, reforçando que nem o Estado e nem a Prefeitura foram responsabilizados. "A saúde é um direito do cidadão e um dever do Estado, conforme preconiza o artigo 196 da Constituição Federal. Dessa forma, entendemos que os médicos não devem ser culpados por essa situação. Acreditamos que a juíza trocou a responsabilidade constitucional ao determinar a punição aos médicos" afirmou Matias.
"Foi criado um paliativo da pior espécie. Nossa preocupação é o que vai acontecer a partir de domingo, quando terminar o prazo da Justiça", reforçou o presidente da entidade.
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