Os médicos que trabalham no Centro de Saúde Modelo, no bairro Santana, em Porto Alegre, precisam lidar com a falta de segurança, fechaduras enguiçadas, computadores lentos e goteiras que alagam os consultórios. Esse foi o cenário relatado na reunião com o coordenador do Núcleo dos Municipários e diretor do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers), Ricardo Pedrini Cruz, e o integrante do Núcleo de Atenção Primária, Éder Berg, na noite desta quinta-feira, 12.
Uma das preocupações das equipes com a segurança é o livre acesso de qualquer pessoa às dependências, sem, muitas vezes, passar pela recepção. Já houve caso de furto e de intimidação para obtenção de atestado. Há apenas um vigilante (patrimonial) para os dois andares do prédio, que não possui câmeras de segurança.
A estrutura do telhado é deficiente há anos. Quando chove, a água escorre pelas paredes e alaga consultórios e corredores. É preciso cobrir equipamentos para evitar mais danos e muitas salas ficam inoperantes. Entre outros pontos levantados, também há problemas na rede elétrica e os atendimentos são feitos com computadores obsoletos, que travam ou são lentos, atrasando as consultas.
“Vamos levar todas as demandas à Secretaria Municipal de Saúde”, informou Pedrini. No dia anterior, Pedrini esteve na unidade verificando os transtornos causados pela passagem do ciclone e conversando com os médicos. O Modelo completa 84 anos de atividade no dia 29 de dezembro e é referência para 17 bairros de Porto Alegre.
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