Médicos da Santa Casa de Livramento aguardam cronograma para pagamento de remunerações em atraso
Os médicos que atendem na Santa Casa de Misericórdia de Santana do Livramento decidiram nesta quarta-feira (4), em assembleia, aguardar até 16 de julho para que a administração efetue o pagamento de parte das remunerações em atraso e apresente um...
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04/07/2018 23:58
Os médicos que atendem na Santa Casa de Misericórdia de Santana do Livramento decidiram nesta quarta-feira (4), em assembleia, aguardar até 16 de julho para que a administração efetue o pagamento de parte das remunerações em atraso e apresente um cronograma de quitação total da dívida com os profissionais.
A decisão foi tomada com base em uma proposta de pagamento dos atrasados, apresentada pela direção do hospital após a publicação do edital convocando a assembleia. Pela proposta, dividida em quatro itens, a instituição pagará quase todos os valores devidos deste ano. Restariam 50% das remunerações de maio e também a totalidade de junho, que está para vencer. Durante o encontro, os médicos demonstraram muita insatisfação com os constantes atrasos e a crescente precariedade das condições de trabalho.
Reunião
Antes da assembleia, o diretor do Simers Willian Adami e a delegada regional da entidade, Luciane Peixoto, estiveram reunidos com o diretor administrativo do hospital, Wainer Machado, e com a diretora técnica, Maria Helena Padilha. No encontro, Machado apresentou a proposta de cronograma de pagamento das remunerações em atraso, que foi apreciado na reunião posterior. Ele informou que a instituição buscará um empréstimo no Banrisul para quitar o restante da dívida com os médicos, pois existem valores pendentes de 2016 e 2017.
Conforme Adami, “a assembleia foi fundamental para solidificação de um movimento crescente de mobilização da categoria, que já denota sinais de esgotamento por más condições de trabalho e pela falta de dignidade no exercício da profissão. Existem atrasos pendentes nos honorários dos últimos três anos. Os médicos não podem continuar pagando a conta de gestões e gestores que não parecem estar comprometidos com a melhor assistência à saúde da população”.
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