O Médico
Médicos decidem em assembleia futuro dos atendimentos no Hospital de Osório
Os médicos do Hospital São Vicente de Paulo, em Osório, decidirão em assembleia na próxima terça-feira (19) o futuro dos atendimentos na instituição. Com atrasos nos honorários referentes a 2016 e mais de três meses deste ano, além da notificação...
15/06/2018 08:04
Os médicos do Hospital São Vicente de Paulo, em Osório, decidirão em assembleia na próxima terça-feira (19) o futuro dos atendimentos na instituição. Com atrasos nos honorários referentes a 2016 e mais de três meses deste ano, além da notificação sobre a redução no valor hora, o corpo clínico pode paralisar ou restringir os serviços. O Simers esteve novamente na cidade na terça e na quarta-feira (dias 12 e 13) para discutir alternativas para o pagamento dos profissionais.
No Legislativo, o diretor da entidade médica André Gonzales dialogou com o presidente da Câmara, Martim Tressoldi. Segundo o vereador, a Prefeitura vai encaminhar à casa um projeto de lei prevendo o uso de valor - inicialmente destinado pelo Executivo para as despesas da Câmara - para o pagamento do 13º de 2017 dos funcionários. Do aporte, ainda sobraria cerca de R$ 200 mil que poderiam ser indicados para sanar parte das dívidas do hospital com os médicos, mas, conforme Martim, a quantia só estará disponível em dezembro.
Gonzales alertou que os atrasos de dois anos e as pendências recentes inviabilizam mais tempo de espera. “Mais do que valores atrasados, o hospital sugeriu reduzir o valor da hora dos médicos a partir do dia 1º de junho. Seria possível negociar uma redução temporária mediante a quitação dos débitos, mas os profissionais estão sendo ainda mais prejudicados com as medidas da administração”, afirmou o dirigente do Simers.
No hospital, o interventor, Marcio Rolim de Araújo, prometeu documentar até esta sexta-feira (15), uma contraproposta ao corpo clínico. De acordo com ele, uma das possibilidades seria a participação nos valores obtidos com atendimentos por convênios e particulares. Também afirmou que uma negociação com Governo do Estado poderia resultar no recebimento de valores para saldar os meses em atraso relativos a este ano.
No Legislativo, o diretor da entidade médica André Gonzales dialogou com o presidente da Câmara, Martim Tressoldi. Segundo o vereador, a Prefeitura vai encaminhar à casa um projeto de lei prevendo o uso de valor - inicialmente destinado pelo Executivo para as despesas da Câmara - para o pagamento do 13º de 2017 dos funcionários. Do aporte, ainda sobraria cerca de R$ 200 mil que poderiam ser indicados para sanar parte das dívidas do hospital com os médicos, mas, conforme Martim, a quantia só estará disponível em dezembro.
Gonzales alertou que os atrasos de dois anos e as pendências recentes inviabilizam mais tempo de espera. “Mais do que valores atrasados, o hospital sugeriu reduzir o valor da hora dos médicos a partir do dia 1º de junho. Seria possível negociar uma redução temporária mediante a quitação dos débitos, mas os profissionais estão sendo ainda mais prejudicados com as medidas da administração”, afirmou o dirigente do Simers.
No hospital, o interventor, Marcio Rolim de Araújo, prometeu documentar até esta sexta-feira (15), uma contraproposta ao corpo clínico. De acordo com ele, uma das possibilidades seria a participação nos valores obtidos com atendimentos por convênios e particulares. Também afirmou que uma negociação com Governo do Estado poderia resultar no recebimento de valores para saldar os meses em atraso relativos a este ano.