O fim do congelamento de mais de uma década nos honorários pagos aos procedimentos médicos e hospitalares e uma possível suspensão do atendimento — caso as demandas não sejam atendidas — foram definidos por unanimidade pelos cerca de 250 médicos credenciados ao Instituto de Assistência à Saúde dos Servidores Públicos do RS (IPE-Saúde). Eles se reuniram em Assembleia Geral Extraordinária (AGE), realizada no formato híbrido pelo Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers), na noite desta quinta-feira, 2, para garantir a valorização dos profissionais e uma assistência de qualidade aos usuários.
De acordo com o presidente do Simers, Marcos Rovinski, as deliberações serão levadas à direção do IPE-Saúde, bem como ao governo gaúcho. “Iniciamos uma forte mobilização, integrando as entidades representativas dos médicos, contra o aviltamento que os credenciados ao IPE-Saúde vem enfrentando ao longo dos anos, incluindo atrasos nos pagamentos. Queremos respostas urgentes”, ressaltou Rovinski.
Durante a Assembleia, também foi informado aos médicos o que vem sendo feito para reverter a crise, a qual atinge mais de sete mil profissionais que atuam no IPE-Saúde, o que representa cerca de 20% do total de médicos no Estado. Entre as ações, estão uma agenda prevista para o dia 8 de março, com o secretário-chefe da Casa Civil do RS, Artur Lemos, bem como uma Audiência Pública da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa do RS, na sede da Associação dos Médicos do RS (Amrigs).
Também participaram da AGE o vice-presidente do Simers, Marcelo Matias; o diretor-geral, Fernando Uberti; o diretor do Interior, Luiz Alberto Grossi; além do presidente da Amrigs, Gerson Junqueira Jr., e o deputado estadual Dr. Tiago Duarte.
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