No início da tarde, uma comissão de médicos protocolou dois ofícios com pedidos de providências para a situação dos postos de saúde, um no Ministério Público e outro no Ministério Público do Trabalho. A mobilização terminou no final da tarde, quando os profissionais participaram da reunião do Conselho Municipal de Saúde, onde, mais uma vez, reiteraram suas reivindicações, apoiadas pela entidade.
Situação caótica – No último dia 5, em assembleia, na sede do Sindicato Médico do RS (SIMERS) em Pelotas, os médicos decidiram entrar em estado de greve, por tempo indeterminado, em protesto contra a situação caótica da saúde no município. A decisão foi tomada após os profissionais terem pressionado os vereadores de Pelotas a derrubar projetos do Executivo que não contemplavam a categoria. Entre eles estava uma proposta de abono salarial muito abaixo da remuneração médica do mercado. Outra proposta pretendia dar aumento para os médicos em contrato emergencial sem contemplar os profissionais da rede municipal.
Desde o ano passado, o Sindicato vem realizando verificação nos postos de saúde e locais de atendimento e comprovando o descaso e a precariedade dos estabelecimentos. Os médicos querem a implementação do Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos (PCCV), a normatização da redução a normatização da redução da carga horária da categoria para o máximo de 20 horas semanais, mantidas as atuais remunerações, e a inclusão de gratificação de função, baseada no maior percentual pago pelo município. Pelotas conta com 90 profissionais ligados ao município. Em 1º de março, o SIMERS e os médicos encaminharam ofício à Prefeitura com as reivindicações e deu prazo de 10 dias úteis para o Executivo se manifestasse sobre as negociações.
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