O presidente do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers), Marcos Rovinski, juntamente com o diretor de Interior Luiz Alberto Grossi e o diretor da Região Sul Marcelo Sclowitz receberam, na sede do Simers em Porto Alegre, uma comitiva formada pela Provedoria e Administração da Santa Casa de Pelotas, na manhã desta sexta-feira,01.
Na reunião foram apresentados os números deficitários da instituição de saúde, os problemas crônicos com o adimplemento junto aos médicos, prestadores de serviços e fornecedores. De acordo com o atual provedor da Santa Casa, Ângelo Ortiz, o hospital não dispõe de recursos em caixa para quitar o passivo, que gira na casa de R$ 400 mil reais referentes a horas extras executadas pelos médicos da Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
O presidente Marcos Rovinski salientou que se compreende tal situação, mas “há uma dívida que deve ser quitada com os profissionais que trabalharam, prestaram seus serviços, e, como qualquer outro empregado, deve receber por aquilo que desempenhou”, afirmou. Ao provedor, que estava acompanhado pelo ex-provedor Maurício Goldbaum, Sebastião Kaé, diretor Financeiro e de Régis Pinto e Silva, diretor Administrativo, foi reforçado por Rovinski e demais membros da diretoria do Sindicato, que a entidade médica seguirá dialogando e negociando esta pauta, mas que medidas mais enérgicas poderão ser implementadas.
Uma audiência de Mediação, junto ao Tribunal Regional do Trabalho da Quarta Região (TRT4), está prevista para acontecer ao longo do mês de abril, a fim que se encontre um desfecho para este imbróglio.
O Simers utiliza cookies e tecnologias semelhantes, como explicado em nossa Política de Privacidade, para melhorar a experiência de usuário. Ao navegar por nosso conteúdo, o usuário aceita tais condições.