O presidente do Núcleo Acadêmico do Simers (NAS), Gustavo Pizutti, participou nesta quinta-feira, 17, de manifestação dos estudantes de medicina da ULBRA que protestam pelo aumento de 12% nas mensalidade e a falta de correspondentes melhorias estruturais no curso. Já o presidente do Centro Acadêmico de Medicina da Ulbra, João Pedro Santos, destacou a falta de manutenção nos prédios da instituição com paredes sem pintura, cortinas apodrecendo, água em más condições nos bebedouros e falta de roupas adequadas para acompanhar cirurgias, enfatizou. Cerca de 150 estudantes, com narizes de palhaço, gritaram palavras de ordem pedindo ação dos dirigentes da instituição.
No começo da tarde o Reitor da Ulbra, Thomas Heimann, acompanhado do vice-reitor e pró-reitores, recebeu uma representação de alunos com a presença de diretores do NAS. Conforme Pizzuti, há abertura à negociação do aumento de mensalidades, mas os dirigentes argumentam que é preciso aguardar a definição de ação de recuperação judicial que está em curso. Para o presidente do CAMU, João Pedro, a previsão é realizar novo encontro, na semana do dia 28, para projetar reavaliação de percentuais de reajuste e demandas sobre as melhorias na universidade.
O presidente do NAS, Gustavo Pzutti evidencia que esta realidade na ULBRA se faz presente em outras faculdades privadas do Estado, que não poupam em reajuste de mensalidades, mas não oferecem o devido retorno em estrutura de educação aos estudantes. A vice-presidente do CAMU, Bibiana Nunes, explicou ainda que é importante uma boa pontuação no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE) para projetar e continuidade de aprendizado em outras instituições, principalmente em âmbito federal. E, neste particular, a ULBRA não propicia desempenho aceitável.
O Simers utiliza cookies e tecnologias semelhantes, como explicado em nossa Política de Privacidade, para melhorar a experiência de usuário. Ao navegar por nosso conteúdo, o usuário aceita tais condições.