Sindicato quer solução para a superlotação e a falta de segurança no PA da Lomba

O descaso com a saúde pública é visível no Pronto Atendimento da Lomba do Pinheiro, na Capital. Com a chegada do inverno, a situação do local agravou com a superlotação. Na quinta-feira (29), o PA tinha dez pacientes adultos para seis leitos. Na ala pediátrica, dez crianças foram atendidas nas quatro vagas disponíveis. Pacientes atendidos no corredor é cena rotineira. Nesta semana, quatro pessoas com necessidade de isolamento por tuberculose foram abrigadas em dois consultórios, pois precisavam de isolamento. O médico clinico geral Ronald Wolf criticou a ausência de planejamento.  “Todas as gestões esperam o inverno chegar para programar a Operação Inverno. A nova estação chegou e cadê o planejamento”, questiona.

E os problemas não cessam. No local, um paciente - dependente químico – aguarda desde o dia 16 de junho por um leito. A sala de observação está em utilização para abrigar a pessoa. A espera no setor é para ser de no máximo 24h. O ideal seria encaminhá-la para um leito de saúde mental, não disponível. Também estão em desacordo as cadeiras usadas para o soro dos pacientes totalmente rasgadas, macas amarradas com ataduras porque a guarda da cama quebrou, crianças em macas de adulto sem a guarda adequada para não cair.

A situação chegou ao extremo quando uma mãe levou um “chiqueirinho” para colocar o filho por falta de cama. Segundo relatos, macas novas são esperadas há três anos e funcionários que fariam parte da Operação Inverno nunca aparecem para trabalhar. “A solução - como falou o Dr. Argollo – é reabrir o hospital Parque Belém, teremos mais leitos no hospital Vila Nova que ajudará desafogar o PA. Queremos que essas pessoas que não são para atendimento no PA tenham atendimento adequado, com estrutura”, ressalta Wolf.  Mais Segurança Na oportunidade, também foi instalado na Lomba do Pinheiro o Comitê de Segurança. O SIMERS está engajado na busca de soluções para os problemas encontrados na unidade.