Por muitos anos sacrifiquei a minha vida e de meus filhos em prol dos meus pacientes. Sentia imenso aperto no peito todas as noites em que precisei sair de casa e deixá-los, pois eu e meu marido somos médicos e na época fazíamos plantões. Assim foi, até que um dia meu filho disse algo que não saiu da minha memória. Ele estava com febre, apesar do bom estado geral, e eu precisava trabalhar. Tentei passar o plantão para outro colega, mas não consegui. Tive que ir com o coração apertado, especialmente por me despedir. Todas as vezes eram dolorosas, mas essa foi assim: - Mamãe, onde você vai? - Vou cuidar dos doentes, meu filho! Amanhã cedo a mamãe está de volta. E ele, com cara de choro, me responde: - Mamãe, mas hoje eu estou doente! Essa frase nunca saiu de minha cabeça”, conclui a médica.
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