A consultora de marketing Karine Legendre, 40 anos, perdeu
95% da pele por conta de uma doença rara e autoimune- Necrose Epidérmica
Tóxica- que, por pouco não tirou sua vida. Entretanto, graças ao tratamento
médico, superação e apoio de familiares e amigos, Karine sobreviveu sem
sequelas. Essa história foi contada por ela, na tarde dessa quinta-feira (25)
para o público presente no Museu da História da Medicina do RS (MUHM). A
palestra compôs a programação do evento “Diálogos com a Comunidade” que ocorre
sempre no final de cada mês. O caso de Karine também faz parte da campanha
“Histórias que Marcam”, produzida pelo Simers, com objetivo de valorizar o
trabalho da categoria médica.
Acima de tudo, uma história com final feliz, passando pela
relação próxima, de carinho, entre médico e paciente. Após três anos da cura, Karine
conta todas as dificuldades que passou enquanto convivia com a doença. Da descoberta
ao final do tratamento, foram dias dolorosos do início de 2015 até novembro
daquele ano. “No começo apareceram algumas bolinhas na minha pele. Pensei que
fosse algum tipo de alergia, mas com o passar dos dias aquilo foi se espalhando
por todo o meu corpo em forma de bolhas grandes. Até que descobriram a necrose através
de biopse. Eu sentia muita dor e angustia e comecei a perder a pele”. Karine
precisou ficar internada, em isolamento, na Santa Casa de Misericórdia de Porto
Alegre, por mais de 20 dias.
Um dos principais fatores para sobreviver a doença foi a
dedicação medica. O dermatologista Rodrigo Duquia e sua equipe ficaram
diariamente acompanhando de perto o caso. “Como eu tomava muita morfina, de
duas em duas horas, eu não tinha muita noção de tempo. Porém, sempre quando
estava consciente, eu sabia que tinha um médico comigo. Essa segurança de saber
que eles estavam presentes, cuidando de cada reação minha. O doutor Duquia
estava sempre no hospital, comprometido com a minha situação. Devo muito aos
meus médicos, ao meu pensamento positivo e o amor que recebi de todos que
estavam em minha volta”, afirma Karine.
Os momentos críticos passaram, mas deixaram marcas e lições
de vida para Karine. A consultora salienta que o fato a fez enxergar a vida de
outra maneira. “A mensagem que passo para as pessoas é aceite as coisas. Hoje
tenho a oportunidade que muitos tem e não aproveitam que é o simples fato de
agradecer. Parar um pouco e refletir sobre o dia a dia e a energia que gastamos
com coisas banais em relação a nossa existência”, explica.
Para assistir o vídeo da história de Karine e outros que
fazem parte da campanha “Histórias que Marcam”, de valorização do trabalho do médico,
basta acessar o site www.historiasquemarcam.com.br .
Óculos 3d
Além da palestra, o
público pode conferir outra atração: óculos 3d para reproduzir um vídeo de
realidade virtual (V.R.) lançado pelo Simers. A produção integra o movimento “Histórias
que Marcam” e apresenta uma visão completa do ambiente da emergência
do Hospital Nossa Senhora da Conceição, a partir do ponto de vista de um
médico.
público pode conferir outra atração: óculos 3d para reproduzir um vídeo de
realidade virtual (V.R.) lançado pelo Simers. A produção integra o movimento “Histórias
que Marcam” e apresenta uma visão completa do ambiente da emergência
do Hospital Nossa Senhora da Conceição, a partir do ponto de vista de um
médico.
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