Segundo levantamento baseado no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES), o Ministério da Saúde revelou que quase 31% dos municípios gaúchos não possuem atendimento privado de saúde e dependem integralmente dos serviços do Sistema Único de Saúde (SUS). O Estado do Rio Grande do Sul figura em 4º lugar no ranking elaborado pela pasta federal, atrás de Minas Gerais (226), São Paulo (181) e Piauí (154).
Conforme o estudo, 153 cidades gaúchas praticam a popularmente chamada "ambulancioterapia", proporcionando aos seus moradores o atendimento com médicos especialistas em cidades adjacentes ou, até mesmo, distantes, levando pacientes para os grandes centros, tais como Porto Alegre, Canoas, Caxias do Sul, Passo Fundo e Santa Maria, por exemplo.
Para o presidente do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers), Marcos Rovinski, o que existe no Brasil é falta de investimentos em saúde, proporcionando o acesso universal, de fato, ao sistema de saúde. De acordo com Rovinski, "está na Constituição que proporcionar o acesso à saúde pública é obrigação do Estado. O resultado disso é, muitas vezes, diagnósticos tardios aos pacientes e frustração aos médicos”, ilustrou.
Na visão do Simers, que representa a categoria médica gaúcha, além de investimentos junto ao setor de saúde, faltam atrativos à categoria que incluam programas de atualização constante, condições de trabalho, plano de carreira e salário adequado à atividade médica.
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