Na tarde desta sexta-feira, 28, o diretor do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers), Ricardo Pedrini Cruz, vistoriou as condições de trabalho dos médicos que atuam no Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) I Pandorga, que fica localizado na zona Norte de Porto Alegre. O principal problema identificado foi a questão da insalubridade do ambiente, que registrou temperatura interna de 34 °C.
Das oito salas disponíveis, somente uma possui ar-condicionado. Além do mal-estar para os profissionais, os próprios pacientes sofrem com as altas temperaturas e deixam muitas vezes de comparecer às consultas, prejudicando a continuidade do tratamento. Conforme a portaria NR 15, anexo 3, do Ministério do Trabalho, a temperatura acima de 26,7 °C é considerada insalubre.
O CAPS I Pandorga, que pertence ao Grupo Hospitalar Conceição (GHC), atende crianças e adolescentes até 17 anos. A unidade tem uma média diária de 75 atendimentos. A equipe profissional, composta por 20 profissionais de áreas distintas e quatro médicos, atende pacientes da região Norte e das Ilhas da Capital. Além do ambiente insalubre, constatou-se durante a visita, a sobrecarga dos profissionais que atendem por diversas vezes pacientes que não possuem o perfil adequado ao CAPS.
Conforme Pedrini, a situação será repassada a diretoria do Simers. “Vamos confeccionar um documento formalizando tudo que foi identificado durante a visita. Logo após, notificaremos a direção do GHC e certamente a Secretaria Municipal de Saúde de Porto Alegre", disse.
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