Presidente do Simers se reúne com ministro da Saúde e parlamentares federais em Brasília

O presidente do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers), Marcos Rovinski, cumpriu agenda em Brasília nesta terça-feira, 22. Em reunião com o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, e o senador Lasier Martins, no Ministério da Saúde, o dirigente da entidade médica levou demandas da categoria e convidou a ambos para participarem do Fórum de Saúde, no final de agosto, com a finalidade de avaliar o momento do setor.
 
“A reunião foi muito produtiva. Tivemos a possibilidade de abordar a questão dos cursos de medicina, as avaliações que elas devem ter e sobre o número de faculdades. O ministro Queiroga ouviu e  acenou favoravelmente ”, sinalizou Rovinski. O presidente do Simers acrescenta que também foi discutida a residência médica, a rediscussão do financiamento do SUS e, principalmente, a Campanha Violência Não.

No encontro, o ministro Queiroga foi direto: “Não são pautas simples, mas já solicitei a minha equipe técnica que aprofunde e busque respostas para estas demandas do Simers”, disse. Quanto a solicitação que o Sindicato fez para que os ministérios sejam mais criteriosos e avaliem melhor a qualidade das faculdades de medicina, o ministro concorda mas disse que tem de levar em conta que existe um contraponto, pois as universidades continuam solicitando a abertura de vários cursos. “Esta é uma pauta que vamos ter que avaliar muito bem”, garantiu.

Pela manhã, Marcos Rovinski se encontrou com o presidente da Frente Parlamentar da Medicina, deputado federal Hiran Gonçalves, na Câmara dos Deputados. Conforme Rovinski, o deputado foi muito receptivo às propostas do Simers. Entre elas está o apoio à aprovação do projeto de lei que aumenta em um terço as penalidades para os crimes de lesão corporal, contra a honra, ameaça e desacato a médicos e demais profissionais da saúde no exercício da profissão.

Entre outros temas importantes tratados no encontro está a revisão do financiamento do Sistema Único de Saúde, apoio à perícia criminal para que seja incluída como órgão de segurança pública, como já ocorre em diversos estados do Brasil. Também foi tratada a necessidade de regulamentar as empresas que são responsáveis pela terceirização na oferta de profissionais da saúde, em particular os médicos, e critérios de pejotização da atividade médica. O parlamentar também foi convidado para o Fórum de Saúde e mostrou-se receptivo a participar do evento.