Após a denúncia do Sindicato Médico do RS (SIMERS) sobre a
redução da unidade de cuidados paliativos em Pelotas, o reitor da Universidade Federal de Pelotas (UfPel), Rodrigo Curi Hallal, esteve na entidade apresentando as motivações da instituição. Segundo ele, que visitou o SIMERS na sexta-feira (18), o objetivo da construção de um muro foi adequar o espaço e não restringir as atividades do Projeto Cuidativa. A iniciativa abrange diversas ações de cuidados paliativos, reunindo equipes multidisciplinares.
A vice-presidente do SIMERS, Maria Rita de Assis Brasil, esteve na UfPel no dia 08 de agosto a pedido da coordenação do projeto. De acordo com os médicos que atuam no local, a reitoria da instituição ordenou a construção de um paredão no pavilhão em que o projeto é desenvolvido, sem qualquer diálogo. Com isso, a área disponível passou de 700 m² para apenas 200 m², espaço insuficiente para o desenvolvimento de todas as atividades.
UfPel garante totalidade do projeto
“Nos preocupa a diminuição desse espaço, que significaria, concretamente, ameaça a todas atividades lá desenvolvidas, mas houve garantia da reitoria em reabilitar e reorganizar o pavilhão e ali colocar outras atividades relacionadas a Aids/HIV e projetos da área neurológica”, ponderou Maria Rita. Segundo ela, o representante da UfPel assegurou também que um arquivo morto do Hospital Universitário, que havia sido colocado no espaço do Projeto Cuidativa, será restaurado e alocado em outro ambiente. “Desta forma, a área poderá ser utilizada para programas de educação, cultura e trabalho com pacientes e não uma mera divisão”, finalizou a vice-presidente do SIMERS.