O Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers) recebe com preocupação as notícias veiculadas pela imprensa quanto as restrições no atendimento das emergências adulto e pediátrica do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), por dois meses, a partir do dia 13 de janeiro de 2025. Bem como, do fechamento da emergência do Hospital São Lucas das PUCRS, para reforma, de 2 e 18 de janeiro de 2025.
“A solução apresentada para a contingência pela SMS de Porto Alegre, com o simples “repasse” dos atendimentos às Unidades de Pronto Atendimento da Capital – Bom Jesus, Lomba do Pinheiro, Cruzeiro do Sul e UPA Moacyr Scliar, unidades que naturalmente já sofrem com superlotação e sobrecarga de trabalho, nos causa muita preocupação”, observa o coordenador da Região de Porto Alegre do Simers, Vinícius Mello.
Buscando a atenção dos órgãos responsáveis e uma atuação vigilante, a entidade oficiou o secretário de Saúde de Porto Alegre, Fernando Ritter e o diretor de Atenção Hospitalar e Urgências Secretaria Municipal de Saúde de Porto Alegre, Fávio Telis, com cópia para o Promotor de Justiça do MP, da Promotoria de Justiça de Defesa dos Direitos Humanos, Edes Ferreira dos Santos Cunha, e para o presidente do Conselho Regional de Medicina do Rio Grande do Sul (Cremers), Eduardo Neubarth Trindade.
Tempo pode ser determinante
“Em situações de maior gravidade, onde o tempo pode ser determinante para o desfecho favorável ao atendimento médico, o paciente acabe prejudicado pela extrema limitação a que estará submetido o Sistema de Saúde de Porto Alegre durante o período de fechamento das emergências dos Hospitais São Lucas da PUCRS e de Clínicas de Porto Alegre”, enfatiza Mello.
Em sua correspondência oficial encaminhada às autoridades, o Sindicato pede que sejam tomadas, de forma urgente, medidas cabíveis para a reorganização e ampliação da capacidade de atendimentos das Unidades de Pronto Atendimento da Capital, especialmente enquanto perdurarem as reformas dos Hospitais São Lucas da PUCRS e de Clínicas de Porto Alegre, fins de se evitar quaisquer prejuízos à saúde da população e dos servidores.
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