O Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers), representado pelo diretor da Região Noroeste, Ricardo Severo, cumpriu agendas na cidade de São Luiz Gonzaga, na tarde da última quarta-feira,20. No encontro, foi debatido os recentes ataques à honra contra duas médicas que prestam serviços na instituição de saúde.
Aos administradores do Hospital São Luiz Gonzaga, foi reforçado que o uso da violência verbal e até assédio se tornaram frequentes, e que o clima de apreensão está afetando psicologicamente os profissionais, que convivem com ameaças de alguns pacientes, acompanhantes, políticos e pré-candidatos locais.
Também foi salientado que as ameaças são realizadas, muitas vezes, por meio de lives em redes sociais. A falta de infraestrutura de segurança e o desrespeito ao sigilo da relação médico/paciente está diretamente afetado, em decorrência do uso de câmeras escondidas e gravadores durante consultas.
O Simers reforçou ao HSLG que é urgente a implementação de medidas que visam coibir com os ataques, que nada contribuem com o bom desempenho da assistência em saúde à população. O Simers ofertou ao Hospital a afixação de cartazes da campanha de conscientização social VIOLÊNCIA,NÃO!, bem como sua ampla divulgação junto ao corpo clínico e comunidade.
Crise também foi debatida com a Câmara Municipal
Ainda na quarta-feira, Ricardo Severo reuniu-se com a vereadora Ana Barros, do Partido dos Trabalhadores (PT). No encontro, foram debatidas e apresentadas sugestões à parlamentar, visando a melhoria da situação delicada em que se encontra o Hospital, tendo como pano de fundo a violência e a intromissão a soberania do Ato Médico.
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