Em reunião com o Simers, na tarde da última segunda-feira (18), o secretário da saúde de São Leopoldo, Ricardo Charão, e a presidente da Fundação Hospital Centenário, Lilian Silva, se comprometeram a oferecer um cronograma de valores em atraso e avaliar a possibilidade de normalizar os pagamentos a partir de março. Os profissionais não recebem desde janeiro e tiveram as remunerações cortadas por conta de um teto salarial estabelecido pela administração do hospital, não importando os procedimentos realizados. Durante o encontro, que ocorreu na casa de saúde, o Simers esteve representado pelo presidente, Marcelo Matias, pela diretora Alessandra Felicetti e pelo departamento jurídico da entidade. O médico Eduardo Dias, diretor do Simers e integrante do corpo clínico também participou da reunião.
A justificativa da Secretaria da Saúde e da gestão do hospital para o corte remuneratório aos médicos é a dificuldade financeira, agravada por contingenciamentos do Estado. Desde 2018, os aportes são obtidos apenas por bloqueio judicial. Além disso, o hospital tem problemas nos processos de faturamento, o que perpetua a agonia das receitas.
"É um quadro desastroso, mas queremos fazer parte da solução. Vamos reforçar a interlocução com o estado e cobrar atenção da prefeitura de São Leopoldo para que os médicos não continuem sendo responsabilizados pelas dificuldades financeiras do hospital”, salienta Matias. O presidente do Simers já agendou reunião com o estado.
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