O presidente do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers), Marcos Rovinski, afirma que a entidade aguarda, com muita expectativa, o convite do governo para discutir o projeto de reestruturação do Instituto de Assistência à Saúde dos Servidores Públicos do RS (IPE-Saúde), apresentada na semana passada. “O Simers encaminhou documento à Casa Civil no último dia 19, solicitando uma nova agenda, mas até agora, não recebemos nenhum comunicado formal para a reunião. Aguardamos ser notificados para sentar e ouvir a proposta e, principalmente, saber o que se pretende para garantir a majoração dos honorários médicos e de procedimentos hospitalares”, afirmou o presidente do Simers.
Nos últimos dias, a Casa Civil informou que vai chamar os representantes dos servidores e de médicos para colher as sugestões sobre a proposta inicial, visando sanar o déficit mensal de R$ 36 milhões da autarquia. A partir daí, será elaborado o texto final que será encaminhando para votação, na Assembleia Legislativa.
Rovinski destaca que, além da recuperação dos valores pagos aos cerca de 6.500 médicos credenciados, sem reajuste há 12 anos, o Simers e as entidades que integram a Frente Pró-Saúde RS também reivindicam três importantes pontos. São eles: a implementação da Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos (CBHPM) — que serve como parâmetro para garantir uma remuneração adequada aos serviços prestados, a participação das entidades médicas no Conselho de Administração da autarquia, bem como a implementação dos comitês de especialidades, visando ao estudo de um novo modelo remuneratório, a partir da discussão por áreas de atuação dos profissionais.
Além do Simers, a Frente Pró-Saúde é formado pelo Conselho Regional de Medicina do RS (Cremers), Associação Médica do Rio Grande do Sul (Amrigs), Federação das Santas Casas e Hospitais Sem Fins Lucrativos (Federação RS), e Federação dos Hospitais e Estabelecimentos de Saúde do Rio Grande do Sul (Fehosul).
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