Simers alerta para casos de violência contra médicos
Defesa

Simers alerta para casos de violência contra médicos

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20/03/2024 12:07

O Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers) reformulou a sua tradicional campanha de conscientização social VIOLÊNCIA,NÃO!, criada pelo Departamento de Marketing e Comunicação da entidade médica em 2021. A nova fase da ação é ampliar os canais de acesso do Simers aos seus médicos associados, a fim de reforçar a importância de comunicar o Sindicato sobre ações de truculência contra os médicos no estado.

Em 2020, conforme levantamento do Simers, mais de 100 casos de violência consumada e/ou verbal foram cometidas contra médicas e médicos no exercício da profissão. Além disso, o Sindicato reforça e cobra do Poder Público, constantemente, a utilização de ferramentas que visam proteger médicos, pacientes e demais profissionais da saúde, que muitas vezes não possuem nenhum tipo de segurança ou protocolos de contenção à violência dentro de instituições de saúde diversas.

O mais recente caso relatado ao Simers aconteceu na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Camaquã, distante 120km de Porto Alegre. Na ocasião foi comunicado que a instituição de saúde vem tendo casos repetidos de violência verbal e tentativas de agressão por parte de pacientes e familiares. Na unidade de saúde, conforme verificação in loco, não há qualquer tipo de serviço de segurança ou portaria para conter eventual situação violenta.

“Muito mais que uma ação publicitária, a campanha VIOLÊNCIA,NÃO! é um alerta para uma situação corriqueira, que é a falta de segurança e proteção da integridade física do médico, que apresenta as mesmas vulnerabilidades de qualquer pessoa e está ali exercendo sua profissão, muitas vezes em condições extremamente adversas”, avalia o diretor-geral do Simers, Fernando Uberti.

Recentemente, foi apresentado ao Simers o Projeto de Lei (PL) 24/2024, do deputado estadual Gustavo Victorino (Republicanos), no contexto de uma legislação estadual que visa coibir, prevenir e combater atos de violência física, psicológica, moral e sexual contra os profissionais, com a implantação de medidas de segurança nas unidades de saúde, instalação de sistemas de vigilância e alarme, além de rondas policiais periódicas nos locais de atendimento. A entidade médica apoia integralmente o PL do Deputado Victorino e participará de articulação junto a outros parlamentares estaduais, pela aprovação da proposta.

Tags: Campanha Violência Não!

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