O presidente do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers), Marcos Rovinski, esteve reunido com o secretário de Saúde de Porto Alegre, Mauro Sparta, na tarde desta quarta-feira, 20, para apresentar duas importantes ações lideradas pela entidade. Tratam-se das Campanhas Contra o Exercício Ilegal da Medicina e SOS – Pediatria, na busca da valorização dos profissionais médicos e pela qualidade da assistência à população.
O presidente esteve acompanhado das diretoras Alessandra Felicetti e Anice Metzdorf, que também é presidente do Núcleo de Combate ao Exercício Ilegal da Medicina, além dos assessores político e jurídico. Na oportunidade, os dirigentes da entidade entregaram o material das campanhas e pediram apoio do secretário, que também é médico, que se comprometeu em levar os temas ao debate junto à pasta.
Contra o Exercício Ilegal da Medicina
De acordo com Anice, hoje existem mais de 400 denúncias junto ao Núcleo, de práticas médicas sendo realizadas por profissionais não habilitados e das mais diferentes áreas. De acordo com Anice, o objetivo é esclarecer à comunidade sobre os riscos de realizar determinados procedimentos em locais que não sejam adequados ou por pessoas que não cursaram Medicina.
“Isso é uma questão de saúde pública, pois muita gente não sabe que, para realizar certas práticas estéticas é necessário, até mesmo, um desfibrilador no ambiente”, afirma a médica, se referindo à Resolução CFM Nº 2.153/2016, que obriga a presença do equipamento em qualquer clínica que realize procedimentos invasivos, sedação, testes ergométricos, entre outros procedimentos, e que não são exigidos em clínicas estéticas que realizam esses procedimentos sem acompanhamento médico.
SOS – Pediatria
Outra pauta encabeçada pelo Simers está na defesa da assistência prestada ao público infantil, que tem sofrido com a falta de leitos e de locais de atendimento de emergência. A direção do sindicato fez um breve relato ao secretário, da realidade enfrentada pelos pais e responsáveis referente à superlotação nas alas destinadas às crianças, devido à falta de leito e de pediatras.
“Buscamos o apoio da prefeitura nessa luta, pela ampliação de locais de atendimento e de leitos, além da contratação de mais pediatras para dar conta da alta demanda que vem se apresentando”, destaca o presidente Rovinski. Ele cita como exemplo a falta de médicos especialistas no Postão da Cruzeiro do Sul (PACS), que coloca em risco a assistência pediátrica no maior pronto atendimento do Estado.
Na mesma ocasião, foi lembrada a necessidade do pagamento de 40% de insalubridade aos médicos municipários que atuaram e atuam no atendimento de pacientes.
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