O diretor da Região Metropolitana do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers), Jefferson Boeira, esteve reunido, nesta sexta-feira, 16, com a diretoria da Fundação Universitária de Cardiologia e com a administradora do hospital, a Extremo Sul Serviços de Saúde, para alinhar as negociações referentes ao atraso, desde abril, do pagamento dos salários aos médicos que prestam serviços na instituição.
Durante o encontro, Boeira ressaltou a importância do diálogo e da busca de soluções em conjunto. Ele também solicitou ao hospital uma comunicação escrita aos médicos em relação ao acordo estabelecido, para uma maior transparência e assertividade no encaminhamento das ações firmadas entre as partes. "É uma forma de concedermos também uma devolutiva aos nossos colegas, além de uma demonstração de respeito e intenção positiva", salientou.
Na reunião, o diretor executivo do hospital, Leandro Santos, explicou que a pandemia trouxe desafios para instituição. "A diária de um paciente intubado era em torno de R$ 1.600,00 e com a alta nos valores dos medicamentos passou a R$ 4 mil. Para vocês terem uma ideia, nossos custos mensais eram em torno de R$ 400 mil, mas saltaram para R$ 1,2 milhão. Estamos buscando recursos de todas as maneiras", observou. Ele destacou que, até 15 de agosto, será paga a folha referente a junho e a de julho, em setembro. Já os valores alusivos a abril e maio serão dividos em seis parcelas, pagas ao longo do ano até dezembro.
Também participaram os assessores jurídico e político do Simers.
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