A situação dos médicos do Hospital Getúlio Vargas, de Sapucaia do Sul, e do Hospital Tramandaí foi a pauta de uma reunião híbrida entre o Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers) e a Fundação Hospitalar Getúlio Vargas (FHGV), gestora das instituições, realizada na manhã desta segunda-feira, 4, na sede do grupo. Na oportunidade, o presidente do Simers, Marcos Rovinski, a diretora do Metropolitano da entidade, Daniela Alba, e a diretora Gabriela Schuster apresentaram as demandas dos profissionais, que vão desde desde a falta de insumos e medicamentos, problemas na lavanderia e no laboratório de exames, até o atraso no repasse do pagamento aos médicos prestadores de serviço.
O Simers foi recebido pelo diretor-geral da FHGV, Nestor Bernardes; pelos diretores de Atenção à Saúde, Marcelo Pasa; de Gestão e Desenvolvimento de Pessoas, Rafael Teixeira Dutra; e pelo gerente administrativo do Hospital Tramandaí, Roger Esteves. Eles relataram ao Sindicato Médico o que está sendo feito para sanar os problemas apresentados e também informaram que já estão buscando recursos para cumprir a determinação da Justiça, a qual determinou o depósito de valor consignado para o pagamento dos médicos do Centro Obstétrico, referente a julho do ano passado, no total de R$ 594 mil.
De acordo com Rovinski, o Sindicato permanecerá atuante para sanar as necessidades dos médicos de hospitais tão importantes para os municípios onde atuam. Como, por exemplo, a obstetrícia do Hospital Tramandaí, que é referência para a região do Litoral Norte. “Ouvimos que a Fundação o interesse na contratação de médicos celetistas, bem como a busca de recursos parlamentares para saldar as dívidas, com foco na adequação da receita com a despesa para o equilíbrio futuro. Entretanto, ressaltamos que médicos desvalorizados e sem receber de forma adequada reflete na falta de profissionais interessados em atuar no corpo clínico dos hospitais”, afirma o presidente do Simers.
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