Diante da proximidade do fim do contrato da administradora das unidades de saúde de Canoas – o Grupo de Apoio à Medicina Preventiva e à Saúde Pública (Gamp) –, que se encerra no próximo dia 26 de janeiro, a prefeitura do município convocou as entidades sindicais para prestar esclarecimentos sobre medidas e contratações emergenciais neste início de processo de transição. Pelo Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers) participaram da reunião, realizada na tarde desta segunda-feira, 3, o presidente Marcos Rovinski, o diretor Júlio Venzo e o advogado Eduardo Medeiros.
Entre as principais cobranças do presidente do Simers dirigidas ao vice-prefeito de Canoas, Nedy de Vargas Marques, estiveram questões importantes para os representantes da categoria que atuam na cidade. “Estamos preocupados, pois há alguns pontos ainda por serem esclarecidos. Precisamos saber se irão pagar a rescisão, como ela será efetuada e se os médicos serão readmitidos. Não queremos que haja um novo calote, como ocorreu quando a Gamp assumiu”, destaca Rovinski.
A administração municipal, no entanto, se limitou a afirmar que irá procurar o Tribunal Regional do Trabalho (TRT4) como forma de encontrar uma alternativa para honrar com estes débitos. Diante pleito do presidente do Simers, foi prometido para fevereiro o pagamento integral dos salários correspondente aos dias trabalhados em janeiro.
O Sindicato agora irá convocar os médicos para uma reunião como forma de prestar contas sobre este encontro com a gestão do município e avaliar as próximas medidas a serem adotadas pela entidade, incluindo a mediação, para garantir a defesa dos profissionais.
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