A PEDIDO
Simers defende conduta médica em Frederico Westphalen e observa que falta de UTI Neonatal foi preponderante no óbito de recém-nascido
Em um momento de profunda indignação, o Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers) se posiciona de forma veemente contra os ataques públicos dirigidos aos médicos que exercem a assistência em saúde no Hospital Divina Providência de Frederico Westphalen. Esta posição firme surge em um contexto doloroso, marcado pela trágica perda de um prematuro, em que todos os procedimentos médicos foram realizados.
A falta de uma Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) Neonatal no município, com leitos para casos graves de recém-nascidos, foi preponderante para o desfecho que teve este caso. A falta de estrutura para atender os recém-nascidos em diversas cidades gaúchas, transforma-se em um drama que os médicos enfrentam nos hospitais e fazem com que encaminhem seus pacientes para as cidades de referência e acabam ficando reféns do sistema de regulação.
É inadmissível que se promovam julgamentos sumários e ilações sem embasamento técnico, por meio de agressões covardes a profissionais que trabalham diariamente pela saúde das suas populações, muitas vezes em condições adversas.
A livre expressão é um direito fundamental, mas deve ser exercida sem transgredir o respeito pela dignidade alheia e sem fomentar o ódio. Somos contra o discurso ofensivo propagado pelas redes sociais, muitas vezes com objetivos eleitoreiros, o que é agravado com a proximidade do pleito eleitoral.
Valorizar os médicos é valorizar a saúde, é reconhecer a dedicação daqueles que, todos os dias, enfrentam desafios imensos para cuidar do próximo. É tempo de reflexão, de união e de conciliação. Juntos, médicos e população, devemos lutar pela expansão e qualificação da assistência em saúde.
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