Simers e CRM de Minas tratam de ações na defesa do atendimento obstétrico

O trabalho pioneiro de valorização do Obstetra e da Obstetrícia em todo o país foi pauta de reunião on-line entre o Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers) e o Conselho Regional de Medicina de Minas Gerais (CRM-MG), no início da noite desta segunda-feira, 14. Na oportunidade, o vice-presidente do Simers, Marcelo Matias, a coordenadora do Núcleo de Obstetrícia, Márcia Barbosa, e as diretoras e integrantes do Núcleo, Alessandra Felicetti e Débora do Espírito Santo, conversaram com o conselheiro do CRM e também obstetra Victor Hugo de Melo.

O Simers apresentou ao representante de Minas todas as ações do Núcleo de Obstetrícia do Simers, criado em 2021 para tratar de pautas de interesse da área, que reúne 2.536 profissionais no Rio Grande do Sul (a terceira especialidade com maior número de médicos) e 37.327 no país, de acordo com dados da Demografia Médica no Brasil 2023. Ele citou o Projeto de Lei 277/2019, o qual dispõe sobre o Parto Seguro e medidas de proteção à gravidez, parto, abortamento e puerpério no Estado, que tramita na Comissão de Constituição de Justiça da Assembleia Legislativa do RS.

“Em 2020, Pelotas foi o primeiro município gaúcho a aprovar a Lei do Parto Seguro, texto que contou com a elaboração do Simers. De lá para cá, a iniciativa já é realidade nas cidades de Santo  ngelo, Cruz Alta, Venâncio Aires, Marau e em Lajeado”, afirma Marcelo, que também é obstetra. O vice-presidente do Sindicato Médico ainda falou sobre o recente encaminhamento aos parlamentares gaúchos de uma sugestão de texto para um Projeto de Lei, garantindo a gratuidade constitucional do atendimento às gestantes, em todo o estado.

O conselheiro convidou os diretores do Simers a participarem do simpósio que será realizado pelo CRM no dia 23 de novembro e que vai discutir a chamada “violência obstétrica”. E destacou que a aproximação entre as entidades tem papel fundamental na defesa tanto da especialidade como dos especialistas. “Vemos o Simers como um parceiro na defesa dos obstetras, para a atuação em conjunto das entidades”, destacou Melo.