O Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers) foi informado nessa quarta-feira, 05, em reunião conduzida pelo seu vice-presidente, Felipe Vasconcelos, e que teve a presença da diretora da Região Sul da entidade, Renata Jaccottet Freitas, em formato on-line, de atrasos que estão ocorrendo nos pagamentos aos médicos que trabalham em regime de Pessoa Jurídica (PJ), no Hospital Nossa Senhora Aparecida (HNSA)de Camaquã. De acordo com relatos, a empresa responsável pelos atendimentos, a Hospitalize, já estaria sem receber há cinco meses e vinha pagando os honorários parcelados.
“Recebemos 40% do valor referente a dezembro no dia 20 de janeiro e não temos perspectivas acerca dos outros 60%. E estamos nos aproximando do dia 20, quando já deveríamos estar recebendo os honorários de janeiro”, informaram. O vice-presidente do Sindicato, Felipe Vasconcelos, explicou que o Simers vai tomar todas as providências cabíveis para reverter a situação. “Vamos tomar diversas medidas simultaneamente. Primeiro, enviaremos ainda nesta quinta-feira um ofício cobrando um cronograma de pagamento e avisando que a situação será levada a uma Assembleia Geral Extraordinária (AGE), que será convocada nos próximos dias”, enumerou.
O documento será encaminhado ao Hospital, à empresa e demais órgãos necessários, inclusive ao Cremers, que será consultado sobre a eticidade de uma eventual restrição do atendimento apenas a casos de urgência e emergência. O questionamento será para dar legitimidade a uma eventual decisão neste sentido na assembleia, cujos trâmites para a convocação serão tocados em paralelo às demais iniciativas. O presidente do Simers, Marcelo Matias, participou de parte do encontro e reforçou junto aos médicos que é muito importante cumprir todos os procedimentos. “Nosso papel é exercer a pressão necessária e organizar os movimentos, mas, principalmente, fazer tudo isso dentro da legislação, para proteger os médicos e evitar retaliações ou punições”, advertiu.
Os profissionais presentes concordaram com as sugestões propostas pelo Sindicato e afirmaram que a restrição no Hospital não causará impactos graves à população, que conta com um Unidade de Pronto Atendimento no município para suprir esse serviço. O Hospital de Camaquã, segundo eles, é referência para pacientes de outros 15 municípios da região.
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