Simers encaminha ofícios ao MP, MEC e Ulbra cobrando condições adequadas aos cursos de Medicina

O Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers), através do seu Núcleo Acadêmico – NAS, em conjunto com o Centro Acadêmico de Medicina da ULBRA – Camu - está encaminhando quatro ofícios sendo dois para o Ministério da Educação (MEC) – cobrando informações e providências sobre as possíveis falhas na formação oferecidas aos acadêmicos do quinto semestre, bem como em relação aos acadêmicos que ingressaram a partir da abertura de novas vagas, considerando o indeferimento da criação de tais vagas pelo MEC -; para o Ministério Público - para abrir um expediente investigativo acerca das condições de ensino existente na Ulbra e nos novos cursos abertos -, e para a Ulbra – pedindo informações, uma vez que os alunos do quinto semestre do curso de Medicina dizem estar sendo prejudicados pela ausência das práticas ambulatoriais obrigatórias, devido à falta de pacientes agendados no novo Centro de Especialidades, que seria o local designado para tais atividades.

“Começamos a ver as consequências da abertura indiscriminada de vagas em cursos de Medicina, no caso específico da Ubra Canoas. Os números enormes de alunos que chegaram à clínica médica não encontram pacientes para fazer a sua formação. Por isso o Sindicato está atuando junto à Universidade, no Ministério da Educação e no Ministério Público”, observa Marcelo Matias, que garante que “Defender os alunos é defender a Medicina do futuro”.

Nota do NAS

O Núcleo Acadêmico do Simers (NAS) largou uma nota expressando o veemente repúdio aos acontecimentos envolvendo os alunos do quinto semestre do curso de Medicina da Universidade Luterana do Brasil (Ulbra). O texto relata que os estudantes estão sendo prejudicados pela ausência das práticas ambulatoriais obrigatórias, devido à falta de pacientes agendados no novo Centro de Especialidades, que seria o local designado para tais atividades.

Diante dessa situação, o NAS exige uma resposta fundamentada e medidas resolutivas por parte da mantenedora da Universidade e da coordenação do curso. Além disso, ressalta a necessidade de compensação das práticas não realizadas, considerando que essas atividades são essenciais para a formação acadêmica dos estudantes.