Segundo o secretário de saúde, Fernando Ritter, o Governo do Estado se comprometeu, em reunião perante o Ministério Público Estadual, a criar o Serviço de Verificação de Óbito (SVO). Sendo assim, as medidas criadas pela Prefeitura, que serão publicadas neste sábado, são paliativas e provisórias.
“Nós avaliamos o custo benefício de SVO e dentro da cidade não se tem como aplicar. O SVO deve ser regional pelo número de mortes existentes em Porto Alegre. Não justifica montar uma equipe 24 horas por dia, 7 vezes por semana para este serviço”, ressaltou o secretário.
Mas segundo dados levantados pelo Sindicato Médico do Rio Grande do Sul, existem aproximadamente 41 mortes diárias na cidade, sendo pelo menos 10 delas de caráter não violento. O Sindicato defende a criação deste serviço por contestar que um médico deixe de prestar atendimentos a um paciente grave somente para verificar o óbito de outro.
Em contrapartida, somente o médico pode diagnosticar que a pessoa perdeu a vida, por isso a importância de ter uma equipe específica formada, inclusive com a presença de patologista. O sindicato entendeu que as medidas ressaltadas pela administração municipal são, de fato, paliativas e mesmo sobrecarregam as equipes médicas, mas a solução é que seja instaurado o SVO no Rio Grande do Sul – ação a que ainda não foi dado prazo para iniciar.
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