Simers propõe desabilitação da gestão plena da saúde, em Canoas

O vice-presidente do Sindicato Médico do Rio Grando do Sul (Simers), Marcelo Matias, propôs ao Ministério Público de Canoas, nesta segunda-feira, 12, a desabilitação da gestão plena da saúde do município de Canoas. “A proposta faz sentido na medida em que diferentes gestões municipais não oferecem atendimento de qualidade à população além de cometer erros administrativos contra os profissionais da saúde”, avaliou o dirigente.

A proposta de desabilitação é uma das possibilidades defendida em parceria com a OAB de Canoas que esteve junto ao MP canoense, na reunião com o promotor Rafael Russomano Gonçalves. Conforme o Simers e a OAB, as irregularidades na gestão da saúde se somam em diversos anos com dívidas aos profissionais de saúde de cerca de R$ 100 milhões, além de graves irregularidades de condições de trabalho que precarizam o atendimento aos pacientes.

O vice-presidente do Simers, Marcelo Matias, propõe como solução aos desmandos na saúde canoense, a intervenção do Estado como está ocorrendo no hospital de Osório, com diversos benefícios conquistados e que devem trazer de volta serviços de qualidade aos osorienses e população do litoral norte do Estado. O diretor destaca, ainda, que Canoas é referência em atendimento para 150 cidades da região e por isso trata-se de uma responsabilidade do Estado.

Tribunal de Contas

O presidente do Simers, Marcos Rovinski, acompanhado do vice-presidente, Marcelo Matias, estiveram abordando o mesmo tema no Ministério Público de Contas, no Tribunal de Contas do Estado. Lá, encontraram-se com o procurador-geral do MP de Contas, Geraldo da Camino, que avaliou e deu os devidos encaminhamentos aos argumentos do Simers sobre a proposta de desabilitar a gestão plena da saúde no município de Canoas.