Simers realiza visita técnica no Hospital de Pronto Socorro de Porto Alegre

Uma comitiva do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers), liderada pelo presidente Marcos Rovinski, realizou, na manhã desta quinta-feira, 27, uma visita técnica no Hospital de Pronto Socorro de Porto Alegre. O objetivo da agenda foi verificar in loco as condições de trabalho dos médicos municipários, bem como realizar uma reunião com parte do corpo clínico da instituição para apurar as principais reivindicações da categoria.

Durante o encontro, Rovinski também explicou aos médicos as ações a respeito das negociações do reajuste salarial e do Plano de Carreira dos profissionais, em que  a Prefeitura de Porto Alegre segue sem apresentar qualquer tipo de posição definitiva à categoria. “O Simers sempre tentou buscar o diálogo, com paciência, para construir uma proposta justa para os médicos. Contudo, mesmo tendo nos reunido com o prefeito, vice-prefeito e secretários, não obtivemos sucesso, ainda que com a promessa de que os médicos teriam um tratamento diferenciado no andamento das negociações. Por isso, viemos até aqui, para mostrar as nossas ações e convidar os colegas a participar deste movimento, uma vez que o sindicato não funciona sozinho e necessita da união de toda a categoria.”, pontuou.

A diretora do Simers, Lizia Mota, que também esteve presente na visita técnica, reforçou o convite aos colegas e relembrou que o Núcleo dos Médicos Municipários de Porto Alegre foi criado há três anos, realizando reuniões periódicas para tratar os temas pertinentes à categoria. “Infelizmente, a gestão municipal não reconheceu o Simers como representantes dos médicos. Não somos contra a terceirização, mas a disparidade de remuneração com os municipários, mesmo trabalhando lado a lado, no mesmo local, é inaceitável”, enfatizou a diretora, que ainda relembrou que atualmente os médicos concursados têm o segundo menor salário entre as carreiras de nível superior da Prefeitura de Porto Alegre”

Vistoria

Na agenda, os dirigentes também verificaram as condições das instalações da instituição, tendo constatado problemas estruturais. “O que nós observamos em alguns ambientes é gravíssimo. Além de prejudicar o trabalho dos médicos, também acaba precarizando o atendimento para aqueles que mais precisam”, lamentou.