Presidente do Simers, Marcos Rovinski (E); vice-presidente da entidade médica, Marcelo Matias (C), e o conselheiro do TCE-RS, Edson Brum
Canoas e Pelotas estão entre as cidades do Rio Grande do Sul com maior concentração populacional e, por isso, a demanda em saúde é superior e, consequentemente, necessita de redobrada atenção dos Executivos municipais, investimentos, gestão responsável e que propicie estrutura na área de saúde, com capacidade de atendimento ao público local.
Lamentavelmente as evidências acusam graves problemas na rotina em saúde, ameaçando vidas e ocasionando insegurança aos cidadãos desses municípios. Além disso, o déficit em assistência nas referidas cidades, muitas vezes, acaba sobrecarregando o atendimento nas localidades vizinhas, ampliando transtornos, riscos, prejuízos financeiros e nos fluxos de outras instituições.
O Simers vem alertando, sem sucesso, aos Executivos Municipais sobre as questões que envolvem a falta de efetivos para escalas médicas e atendimentos especializados, condições adequadas de trabalho aos profissionais da saúde, assim como, em alguns casos, a falta de insumos. Os desdobramentos em função dos referidos problemas podem ser fatais. Assim, a entidade médica busca o apoio do Ministério Público para atenção à saúde de Pelotas, principalmente no que diz respeito à necessidade de contratação de profissionais para atendimento adequado à demanda local. Ao mesmo tempo, entrega, ao Tribunal de Contas do Estado, histórico e documentos que evidenciam a necessidade de intervenção na saúde de Canoas, onde os problemas proliferam e aumenta a escassez, distanciando as possibilidades de adequada assistência em saúde na terceira cidade do Rio Grande do Sul em número de habitantes (com cerca de 350 mil moradores).
Conforme o presidente do Simers, Marcos Rovinski, "a entidade busca exaustivamente as negociações com os gestores, antes de encaminhamentos a diferentes instâncias; mas quando a situação parece ser insustentável, faz-se necessário o pedido de ajuda aos poderes de estado". O dirigente explica que a atuação do Simers, em defesa do médico, é intrínseca a defesa da saúde e, dessa forma, "é necessário o pedido de socorro a todas instâncias, em situação de crise". O Simers aguarda a manifestação do Ministério Público de Pelotas e do Tribunal de Contas do Estado, com a expectativa de que as instituições apresentem soluções aos casos das duas cidades.
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