A falta de médicos psiquiatras para atender a demanda de atendimentos do Instituto Psiquiátrico Forense (IPF), foi pauta de agenda entre diretor do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers) e membro do Núcleo de Psiquiatria da entidade médica (NuPsiq-Simers), Rogério Cardoso, e o secretário de Justiça e Sistemas Penal Socioeducativo do Estado, Mauro Hauschild. A agenda aconteceu na sede da pasta, nesta segunda-feira, 8.
Rogério, que já atuou na direção do IPF, esteve acompanhando do colega Pedro Zoratto, representando a Associação do Psiquiatria do RS e também servidor do órgão. Os médicos lembraram a importância da instituição, responsável pela custódia de pacientes psiquiátricos que cometeram delitos em todo o Estado e referência em atividade pericial para o país. “Estamos preocupados com a falta de psiquiatras, uma vez que, dos sete profissionais que integram o quadro do IPF, apenas três estão na ativa”, destacou Rogério.
No encontro, Hauschild concordou com as carências não só de médicos, mas dos demais servidores e, inclusive, das precárias condições de habitabilidade e salubridade. Ele relatou que o governo está estudando alternativas para sanar as questões, como a transferência dos pacientes para uma ala do Hospital Vila Nova, bem como terceirizar os serviços médicos para o mesmo hospital ou outra instituição. “Vamos aguardar um novo encontro para os próximos 45 dias, pois o secretário se comprometeu em apresentar os encaminhamentos para as questões trazidas pelo Simers”, destacou Rogério.
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