O Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers) segue junto dos médicos e acompanhando com atenção a situação do Instituto de Cardiologia - Fundação Universitária de Cardiologia (IC-FUC) que declarou enfrentar graves problemas financeiros, o que teria impactado a gestão da instituição. Nos últimos dias, quinta-feira (16) e sexta-feira (17), foram demitidos 280 funcionários de seu quadro funcional.
Chegou ao conhecimento do Simers que cinco médicos teriam sido desligados, mas não houve confirmação até o momento.
Em nota, o IC-Fuc afirma que a medida restritiva faz parte de um acordo com o Ministério Público para redução de 20% de sua folha de pagamento e a classificou como sendo "necessária para uma importante reestruturação de seus gastos atuais".
O Simers segue vigilante e busca contato permanente com os gestores do Instituto de Cardiologia e com autoridades da área da saúde para que não haja impacto negativo nas condições de trabalho dos médicos e no atendimento à população. Diante dos indícios de desligamento de médicos em massa, a entidade, por meio de sua assessoria jurídica, conduzirá a questão junto ao Tribunal Regional do Trabalho (TRT).
O Simers já denunciou e propôs alternativas para assegurar a qualidade e continuidade dos atendimentos diante dessa crise que se perpetua. Nos últimos cinco anos, as cirurgias cardíacas feitas pela entidade diminuíram de 3,5 mil para 2,7 mil.
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