Durante reunião virtual nesta quinta-feira (30/07) com a direção do Simers, coordenada pelo presidente Marcelo Matias, o senador Luis Carlos Heinze (PP) garantiu apoio à entidade médica na demanda relacionada à falta de medicamentos para tratamento de problemas em saúde mental. Participaram o vice-presidente da entidade médica, Marcos Rovinski, o Diretor de Interior, Fernando Uberti, o gerente Jurídico, Auro Ruschel e assessoria política da entidade médica. Uberti, que também integra o Núcleo de Psiquiatria do Simers, informou ao senador que a descontinuidade do fornecimento destas medicações está ampliando os problemas de pacientes, como os alcoólatras. "Há uma elevação do número de casos psiquiátricos dentro do período da pandemia por coronavírus. Diante do desinteresse dos laboratórios privados em fabricar estes medicamentos, os laboratórios estatais precisam ser autorizados a assumir esta produção", sugeriu.
Heinze disse que tratará do tema junto ao Ministério da Saúde e aproveitou para levantar outra questão que afeta os hospitais: a inflação dos preços de medicamentos essenciais nos últimos meses. Segundo o senador, é necessário agregar forças com as instituições hospitalares para a reversão deste quadro. Ele acredita que a realização de pregões de compras através do governo federal pode ser uma alternativa. O presidente do Simers, Marcelo Matias, afirmou que este quadro não pode passar despercebido e deve ser denunciado à sociedade e ao Ministério Público. "Ao atuar nesta causa, estamos defendendo a saúde", destacou.
Outro ponto tratado na reunião com o senador foi o atraso, em diversos hospitais, no pagamento de honorários médicos. Conforme o relato feito pela direção do Simers, muitas dívidas estão próximas da prescrição, sendo que as situações mais preocupantes ocorrem nos municípios de Uruguaiana, Bagé, Livramento e Três Passos. Em relação a esta questão, Luis Carlos Heinze destacou que pode ser checada a disponibilidade de recursos do Fundo Municipal da Saúde e que a União, em função da pandemia, destinou aos Estados verbas expressivas para a área da saúde. “Recursos existem. É preciso articulação junto aos gestores públicos”, alertou.
Ao final do encontro, o vice-presidente do Simers, Marcos Rovinski, agradeceu a receptividade e informou que a entidade encaminhará ao gabinete do senador dois ofícios, para dar andamento às pautas abordadas. O primeiro tratará dos medicamentos e o segundo do pagamento de honorários médicos em atraso há vários anos.
O Simers utiliza cookies e tecnologias semelhantes, como explicado em nossa Política de Privacidade, para melhorar a experiência de usuário. Ao navegar por nosso conteúdo, o usuário aceita tais condições.