A falta de acordo entre o Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (SImers) e a União Brasileira de Educação e Assistência (Ubea), responsável pela gestão do Hospital São Lucas, em Porto Alegre, vai levar a entidade médica a buscar na Justiça os direitos e garantias trabalhistas devidas ao grupo de profissionais demitidos, em setembro deste ano. A decisão ocorreu após a audiência de mediação realizada pela Justiça do Trabalho da 4ª Região (TRT 4), nesta quinta-feira, 7, que contou com a presença da diretora do Simers, Anice Metzdorf.
Os médicos dispensados faziam parte do Setor de Emergência do Hospital São Lucas da Pontifícia Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), fato que gerou manifestação contrária do Sindicato Médico, em nota publicada na imprensa da Capital. “O Simers busca garantir que os profissionais recebam os valores devidos pelo trabalho prestado e reforça a atuação contra a precarização das relações de trabalho e a defesa pela qualidade na assistência à população”, afirma Anice.
A audiência de mediação foi presidida pelo desembargador Alexandre Corrêa da Cruz, vice-presidente do TRT 4, com a participação da juíza auxiliar da vice-presidência, Luciana Caringi Xavier; do procurador regional do Ministério Público do Trabalho, Regional Viktor Byruchko Júnior; e pela coordenadora de Recursos Humanos da Ubea, Vanessa Gaspar da Silva.
O Simers utiliza cookies e tecnologias semelhantes, como explicado em nossa Política de Privacidade, para melhorar a experiência de usuário. Ao navegar por nosso conteúdo, o usuário aceita tais condições.