O Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers), por meio do diretor Jeferson Oliveira, em conjunto com a Assessoria Jurídica, Política e de Comunicação da Entidade médica, verificou, na tarde desta segunda-feira,29, as condições de trabalho, bem como avaliar demandas identificadas quanto à falhas na estrutura e organização do Hospital Materno Infantil Presidente Vargas (HMIPV), em Porto Alegre.
A instituição, principal referência para atendimento pediátrico na Capital e cidades da Região Metropolitana, vem registrando várias ineficiências, além de expor ao risco a categoria médica que trabalha no HMIPV. Conforme verificado pelo diretor do Simers, há uma série de dificuldades impostas e falta de planejamento quanto à operação. Faltam leitos de UTI, uma melhor distribuição dos respiradores, além de déficit na escala de profissionais, dado o aumento das exonerações causadas pela falta de estrutura existente, e os riscos éticos aos quais os médicos são submetidos. Também há registros de falhas na triagem e na classificação de risco.
Ao Simers, o diretor-geral Cincinato Fernandes Neto e o diretor-técnico Alceu Gomes Correia Filho, salientaram que a administração é ciente dos problemas, e que no fim da tarde de segunda-feira, irá reunir-se com o corpo clínico e demais representantes para deliberar acerca de um Plano de Contingência, enquanto ocorre o trâmite legal e orçamentário para a contratação de profissionais que devem trabalhar na chamada “Operação Inverno 2023”.
A direção do HMIPV se comprometeu em resolver as falhas apresentadas, e irá realocar alguns respiradores para a Emergência, além de promover uma melhora no treinamento das equipes técnicas do Hospital, a fim de diminuir erros, falhas ou prejuízos à assistência em saúde e sobrecarga aos médicos que trabalham ou prestam serviços no Presidente Vargas.
O Simers utiliza cookies e tecnologias semelhantes, como explicado em nossa Política de Privacidade, para melhorar a experiência de usuário. Ao navegar por nosso conteúdo, o usuário aceita tais condições.