Simers verifica situação precária na UPA Caçapava de Canoas para providências

O Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers), esteve na tarde do dia 13, na UPA 24H Liberty Dick Conter, mais conhecida como UPA Caçapava em Canoas. O diretor da entidade médica, Antonio Castro, acompanhado das assessorias Jurídica, Política e de Comunicação, reuniu-se com o gestor da qualidade médica da Promed, Alexandre Fuchs, que é o contratante dos médicos. Em pauta, o aumento da demanda por conta do rompimento da caixa d’água na UPA Rio Branco, a falta de material, de remédios básicos e a sobrecarga de pacientes aguardando por vagas nos hospitais.

Fuchs, pediu apoio ao Simers, pois relata que a UPA atende em média 250 pessoas por dia, e a situação chegou no limite. Há seis meses os profissionais sofrem com a falta de material como a falta de material para sutura, de compressas e de insumos básicos

“A nossa solicitação ao Simers é com o intuito de expor a vocês o que os médicos vêm passando. O aumento da demanda, dificuldade de materiais e instrumentais do ponto de vista de suturas, sondas e curativos. A gente tem uma preocupação muito grande. Estamos a mais de seis meses fazendo esse alerta solicitando que a prefeitura e o próprio IB Saúde resolva essa situação, porque os médicos estão sofrendo e os pacientes estão deixando de receber o melhor tratamento adequado”, disse Fucs.

O gestor da Promed informa, ainda, que devido à ocorrência na UPA Rio Branco com o rompimento da caixa d’água, dois pediatras foram transferidos de lá, para a Caçapava, sendo que a maior necessidade da UPA é a parte clínica. Conforme Fuchs, os clínicos foram para outro local. Ele lembra que a demanda aumentou consideravelmente, e os pacientes seguem aguardando cerca de duas há três semanas por um leito. Alguns seguem em macas por falta de cama. “Temos um hospital aqui do nosso lado, temos o HU, temos o Graça, mas ninguém está abrindo as portas. Estamos pedindo socorro como questão humana e profissional da classe médica”, afirmou Fuchs.

O diretor do Sindicato, Antonio Castro, colocou-se à disposição para ajudar na interlocução com a administração da UPA: “Recebemos a demanda e viemos escutar os médicos e verificar a situação da Unidade de Pronto Atendimento. Vamos oficiar a prefeitura, o IB Saúde e Ministério Público e o Conselho Regional de Medicina (Cremers), com o objetivo de auxiliar na solução dos problemas ocorridos.