Simers visita hospitais de Canoas e reforça urgência no pagamento dos médicos

O Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers) buscou mais informações sobre a situação dos médicos prestadores de serviço que estão com as remunerações atrasadas nos três hospitais de Canoas. Nesta terça-feira, 1°, os diretores do Simers conversaram com os gestores do Hospital Nossa Senhora das Graças (HNSG), do Hospital de Pronto-Socorro de Canoas (HPSC) e do Hospital Universitário (HU), quando também constataram o risco da falta de insumos para atender a população. 

“Os atrasos nos pagamentos dos médicos vêm sendo uma constante e não podemos normalizar esta situação. É um desrespeito aos profissionais e também a quem depende do atendimento nos hospitais de Canoas, que enfrentam a precarização de todo um sistema. A Saúde precisa de comprometimento dos gestores e o Simers vai continuar defendendo que isso não ocorra mais”, afirma o coordenador da Região Metropolitana do Sindicato Médico, Daniel Wolff.

No dia 27 de setembro, o Simers encaminhou ofício ao Ministério Público do Estado do Rio Grande do Sul (MPRS) e ao Conselho Regional de Medicina (Cremers), alertando sobre a possível desassistência que a interrupção nas remunerações podem acarretar.

Confira a situação dos hospitais:

▪️ No HNSG, os médicos aguardam a primeira parcela referente aos serviços prestados em julho deste ano, com o restante dos valores previstos para serem quitados nos dias 8 e 16 de outubro. O atraso nos repasses é causado por um bloqueio de contas devido às ações trabalhistas;

▪️ Os médicos do HPSC e que estão alocados no Hospital Nossa Senhora das Graças, estão com a remuneração atrasada em 15 dias, com pagamento agendado para o dia 2 e 8 de outubro. Ainda existe a possibilidade de perda de envio de verbas do Programa Assistir ainda neste mês, no valor aproximado de um R$ 1.300.000,00;

▪️ No HU (foto), o pagamento dos médicos foi parcial e a quitação daqueles que ainda não receberam está sem previsão. A falta de recursos compromete a compra de insumos e existe a possibilidade de escassez a partir da próxima semana.