A diretora do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers) Bruna Favero realizou, nesta quinta-feira, 24, visitas técnicas aos prontos atendimentos dos municípios de Sentinela do Sul e Mariana Pimentel. Os dois atendem a partir das 8h até às 22h e conforme relato dos médicos que ali trabalham, os casos clínicos são resolvidos no próprio local e aqueles que exigem média complexidade, a partir de exames e outros procedimentos, há o encaminhamento para a cidade de Camaquã, que é referência na região. Diante deste cenário, os profissionais entendem ser desnecessário o plantão durante a noite e madrugada.
Em Mariana Pimentel, com quatro mil habitantes e 100% de vacinados com a segunda dose contra a Covid-19, cinco médicos fazem o atendimento à população no PA. Bruna Favero constatou, através do depoimento dos colegas, que as emergências à noite e madrugada são encaminhadas à Camaquã e para isso há três ambulâncias e quatro carros disponíveis.
As especialidades são resolvidas com a oferta de uma vez por semana e há a consulta por tele saúde para algumas especialidades como dermatologia , por exemplo. A dificuldade maior, constatou a diretora do Simers, são os casos de oncologia que são encaminhados ao sistema de regulação do Estado e a resposta tem prazo de até 60 dias. Na área de psiquiatria, há uma grande demanda de saude mental em toda a reunião.
Em Sentinela do Sul, o contato com os médicos reforça a informação de que o funcionamento durante o dia é suficiente para dar conta do atendimento e em caso de emergência, o encaminhamento para Camaquã, é a decisão adequada. As necessidades de internação são raras.
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