Como entidade representativa da categoria médica, o Simers alerta que o panorama do Hospital Centenário, em São Leopoldo, segue o mesmo encontrado no mês de janeiro. Médicos seguem não recebendo as remunerações integralmente por conta de um teto salarial estabelecido pela administração da casa de saúde. Além disso, ainda não há perspectiva para um cronograma do pagamento desses valores. As informações foram confirmadas em reunião entre Simers e gestão do Centenário, na tarde a última quinta-feira (6), na administração do Centenário.
Outro problema instalado desde o início do ano é a sobrecarga de funções dos pediatras plantonistas. Esses profissionais, além de suas funções, estão realizando a rotina dos pacientes internados, pois ainda há falta de médicos rotineiros da enfermaria pediátrica. Situação que será insustentável com a chegada do inverno, quando a emergência pediátrica atinge o pico de atendimentos.
A diretora da Região Metropolitana do Simers, Alessandra Felicetti, sinalizou a preocupação da entidade médica e garantiu próximas atuações na busca pelo direito dos profissionais. “O simers já fez várias notificações sobre essa situação, inclusive ao Cremers. Estamos bastante preocupados, pois as coisas não mudam. Queremos prazo do hospital para o cronograma de pagamento aos médicos de maneira urgente. Teremos outros encontros e a partir deles , esperamos ter sinalização para regularizar a situação dos médicos”, salienta Alessandra.
UPA Scharlau
A situação do Hospital Centenário reflete na UPA Scharlau, única do município. A unidade vem recebendo grande parte dos pacientes do Centenário por conta da restrição de atendimentos. A demanda é tanta que a emergência pediátrica da UPA, mesmo antes do inverno, se encontra lotada, com médicos tendo que acomodar pacientes em salas de isolamento.
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