A reportagem do site G1 sobre ofício do Ministério da Saúde em relação à utilização do termo “violência obstétrica” não retrata o que pensa o órgão, conforme apurado pelo Simers. O presidente da entidade, Marcelo Matias, confirmou o posicionamento ontem (10), em ligação com um representante da pasta. Segundo a fonte, a interpretação registrada na matéria não representa a opinião do Ministério.
No texto, o site afirma que o reconhecimento teria acontecido após recomendação do Ministério Público Federal – informação desmentida pelo órgão. “Pelo contrário, segue valendo o despacho do Ministério da Saúde que considera o termo inadequado e orienta que não seja mais utilizado em documentos de políticas públicas”, disse o presidente da entidade médica após o contato com o Ministério da Saúde.
Matias destaca ainda o peso da expressão “violência” associada à prática médica de ginecologistas e obstetras e se colocou à disposição para debater a pauta. “A violência é caracterizada pelo ato intencional de prejudicar ou causar dano a alguém e claramente não representa a postura dos médicos nos cuidados com seus pacientes. Estou disposto a debater e esclarecer o tema”, afirmou.
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