Superlotação das emergências, Programa Assistir e Plano de Carreira para Médicos foram temas de reunião do Simers com equipe da Secretaria Estadual da Saúde
Defesa

Superlotação das emergências, Programa Assistir e Plano de Carreira para Médicos foram temas de reunião do Simers com equipe da Secretaria Estadual da Saúde

Compartilhe

23/04/2024 14:55

O presidente do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers), Marcos Rovinski, acompanhado do vice-presidente, Fernando Uberti, e do diretor do Interior, Luiz Alberto Grossi, receberam no final da manhã desta terça-feira, 23, a equipe da Secretária Estadual da Saúde (SES), na sede da entidade médica. Presentes por parte do Governo, as diretoras do Departamento de Gestão da Atenção Especializada da SES/RS, Lisiane Fagundes, e do Departamento de Coordenação dos Hospitais, Leticia Ikeda, além do médico do Departamento de Gestão Especializada, João Marcelo Lopes Fonseca. A titular da SES, Arita Bergmann, estaria presente ao encontro, mas em função de agenda não compareceu. Ao final, foi entregue um conjunto de reivindicações e demandas que constam na Campanha Basta! Queremos Ações Imediatas Para a Saúde.

Na pauta, rediscussão do Programa Assistir; mesa de negociação permanente para tratar de questões hospitalares com a participação do Simers; Plano de Carreira para os Médicos; superlotação nas emergências dos hospitais da região metropolitana; editais/contratos elaborados com maiores requisitos jurídicos como forma de reduzir a quarteirização do trabalho médico, e a situação do Hospital Psiquiátrico São Pedro (HPSP), entre outros.

“É louvável a disposição da secretaria de saúde em ouvir o Simers. Hoje, a secretária Arita não pode estar presente, mas se comprometeu em vir em outro momento. A presença da equipe já demonstra a intenção do Governo em manter aberto um canal de comunicação com o Sindicato”, avalia o presidente Rovinski.

Superlotação e agressões

O dirigente apresentou a situação dos hospitais da região metropolitana, a dificuldade dos médicos em atender quem procura as unidades médicas, prontos atendimentos e emergências, tudo em função do forte fluxo de pacientes, situação que tende a se agravar com a entrada do inverso. “Estamos preocupados. O relato que recebemos dos médicos que estão na linha de frente são de agressões que são feitas em função da demora no atendimento, mas, que deriva, como se sabe, da superlotação. Queremos que o Governo nos auxilie e crie condições para desafogar as instituições. A estratégia? Somos parceiros para encontrá-la”, enfatizou Fernando Uberti, acrescentando que a categoria vivencia, junto com a comunidade, a realidade em que se encontra a Saúde no RS.

Na avaliação da diretora Lisiane Fagundes, o Estado vem trabalhando para reduzir os impactos negativos do aumento de demanda e eliminar ruídos de informação que podem acarretar desserviço à população. "Temos várias cidades com suas peculiaridades e as soluções são diferentes”, destaca.

Já Leticia Ikeda justificou que técnicos da SES estão diariamente nos hospitais de Alvorada e Cachoeirinha acompanhando o processo de transição e qualidade no atendimento, além de monitorarem estoques, equipamentos e se tudo está transcorrendo normalmente. 

Basta!

Os representantes da Secretaria Estadual da Saúde receberam dos dirigentes do Simers, formalmente, as avaliações preliminares da campanha "Basta! Queremos Ações Imediatas Para a Saúde". O selo vai assinar todos  os conteúdos produzidos a partir de agora sobre o tema das superlotações de emergências e da situação da saúde. A iniciativa visa a consolidar dados e informações em todo o estado para apresetnar, regularmente um panorama da situação de assistência em Saúde.

Tags: Médicos Medicina Secretaria Estadual da Saúde (SES) Governo do RS

Aviso de Privacidade

O Simers utiliza cookies e tecnologias semelhantes, como explicado em nossa Política de Privacidade, para melhorar a experiência de usuário. Ao navegar por nosso conteúdo, o usuário aceita tais condições.

Ver Política