O Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers) lamenta o fechamento da Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) adulto do Hospital de Tramandaí, anunciado nesta sexta-feira, 19, mas afirma que a medida é a alternativa para evitar que vidas sejam colocadas em risco. Segundo a diretora do Simers, Gabriela Schuster, os médicos apontam falta de insumos e de exames laboratoriais, precariedade que inviabiliza a assistência.
“Faltam desde medicações anestésicas de rotina, cânulas para traqueostomia e seringas, até itens de higiene para o paciente e compressas para banho. Além disso, os médicos da cirurgia geral têm o seu trabalho inviabilizado sem um suporte de UTI. Um cenário que nenhum profissional deveria enfrentar para cuidar de seus pacientes”, afirma Gabriela.
O Simers também alerta sobre a preocupação com a transição da gestão do hospital, pois o contingenciamento é mais um sinal de que o processo precisa ser feito o quanto antes e de maneira segura para pacientes e profissionais.
“Aguardamos uma posição do governo do estado sobre como será feita essa transição, pois a população de Tramandaí e do Litoral não podem ser mais penalizadas com o caos generalizado que vemos na saúde de todo o nosso estado. Ações urgentes precisam ser feitas”, diz a diretora do Sindicato Médico.
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