O Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers) participou de uma nova rodada de mediação com a Fundação Hospitalar Getúlio Vargas (FHGV), que até o final de maio era a responsável pela gestão do Hospital de Tramandaí. A reunião aconteceu nesta terça-feira, 17, e foi presidida pelo vice-presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (TRT4), desembargador Alexandre Corrêa da Cruz. O objetivo foi repactuar o pagamento dos 40% de multa rescisória sobre o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) dos trabalhadores desligados da instituição do Litoral Norte gaúcho.
O diretor do Simers, Antônio Castro, explica que um novo acordo foi necessário devido à necessidade de recolher o FGTS às contas vinculadas dos trabalhadores e não por meio de pagamento direto. Medida que não implicou em nenhuma alteração em relação ao prazo e valores previstos na uma mediação junto ao TRT 4 ocorrida no mês de julho, a qual já havia definido o pagamento das verbas rescisórias, no valor global mensal de R$ 350 mil e dividido de forma proporcional a cada sindicato.
“No entanto, dentro desse montante, parte será destinada às parcelas resilitórias e outra parte ao FGTS rescisório, acrescido da multa de 40% e em percentuais a serem definidos pelas entidades que representam os profissionais. Desta forma, o Simers vai definir, em cima do valor mensal recebido, a proporção para cada quitação e informará à Fundação até a metade de janeiro”, destaca o diretor do Sindicato Médico.
A medida tem validade a partir de janeiro de 2025, mantendo, portanto, a parcela referente a dezembro de 2024 inalterada. Hoje, o Instituto Maria Schmitt de Desenvolvimento de Ensino, Assistência Social e Saúde do Cidadão (IMAS) é quem faz a gestão do Hospital Tramandaí.
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