O Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers) obteve apoio na Câmara dos Deputados na luta para abrir a caixa preta dos novos cursos de Medicina no estado. A entidade esteve em Brasília, na semana passada, pedindo fiscalização urgente em processos do Ministério da Educação de abertura dessas faculdades. Pelo menos três parlamentares apresentaram requerimentos à pasta. “Estamos cansados de enviar ofícios ao MEC, de entrar com processos, e ainda não sabermos como é feita a criação de novos cursos de Medicina”, enfatizou o presidente do Simers, Marcelo Matias.
O deputado e médico Osmar Terra pediu ao MEC informações sobre processos administrativos em trâmite para autorização de novos cursos de Medicina no RS. Ele listou mais de 20 solicitações de faculdades que estão sob análise do Ministério. Já o parlamentar Ubiratan Sanderson requisitou ao Ministro da Educação, Camilo Santana, que esclareça quais os critérios técnicos, assistenciais e pedagógicos adotados para autorizar a abertura de novos cursos, se há vistorias nas instituições e unidades de saúde conveniadas antes de conceder a permissão para o funcionamento e se há mecanismos de transparência para que entidades, como o Simers, possam acompanhar todo o processo. “A autorização de novos cursos de Medicina no Rio Grande do Sul, sem a infraestrutura adequada, pode comprometer gravemente a qualidade da formação dos futuros profissionais de saúde”, justificou Sanderson no requerimento.
Leia mais:
Simers se reúne com a Academia Sul-Rio-Grandense de Medicina em defesa do ensino médico de qualidade
Simers vai a Brasília e conquista vitórias e apoio para pautas urgentes da categoria médica
Simers encaminha ofícios ao MP, MEC e Ulbra cobrando condições adequadas aos cursos de Medicina
Em outra solicitação, o parlamentar Luiz Ovando, que também é médico, questiona o porquê da inativação, desde 2019, da Comissão Executiva e do Comitê Nacional dos Contratos Organizativos de Ação Pública Ensino-Saúde (COAPES). Eles são responsáveis pela normatização, acompanhamento e avaliação das contrapartidas das instituições privadas de ensino superior para a implantação de faculdades de Medicina no País. Após receber os requerimentos, o MEC tem 30 dias para respondê-los.
Simers: coragem para defender e gestão para avançar! Associe-se!
O Simers utiliza cookies e tecnologias semelhantes, como explicado em nossa Política de Privacidade, para melhorar a experiência de usuário. Ao navegar por nosso conteúdo, o usuário aceita tais condições.