HMIPV: Simers busca soluções para a sobrecarga de trabalho dos pediatras com secretário de Saúde de Porto Alegre

A sobrecarga de trabalho enfrentada pelos pediatras que atuam no Hospital Materno Infantil Presidente Vargas (HMIPV) foi pauta da agenda entre o Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers) e a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Porto Alegre, na tarde de terça-feira, 23. Na oportunidade, o presidente e o vice-presidente do Simers, Marcos Rovinski e Fernando Uberti, acompanhados do diretor de Porto Alegre da entidade, Vinicius Mello, foram recebidos pelo secretário Fernando Ritter e o diretor do HMIPV, Cincinato Fernandes. Eles fizeram um relato sobre a falta de médicos pediatras nas escalas de plantões, um dos fatores para a superlotação de pacientes e que tende a se agravar com a chegada do inverno.

De acordo com Fernando Uberti, o Sindicato já vinha alertando sobre os problemas enfrentados no hospital, que é referência no atendimento pelo Sistema Único de Saúde (SUS) os quais foram novamente constatados durante visita técnica realizada na segunda-feira, 22. “O que vimos foram 25 pacientes internados em um local com capacidade para 15 leitos, onde as macas estavam espalhadas pelo corredor. Estamos preocupados com a sobrecarga destes profissionais e não podemos ficar de braços cruzados, vendo a situação se agravando. Precisamos de uma ação conjunta com entidades e órgãos competentes o quanto antes, com aporte de mais pediatras e o planejamento sobre a Operação Inverno. Temos a sazonalidade do inverno e o colapso da saúde na Região Metropolitana agravados pela falta de pediatras na instituição”, disse o vice-presidente do Simers.

Durante a reunião, o secretário Ritter afirmou que seis pediatras serão disponibilizados ao hospital ao longo do mês de maio e que a SMS vai reavaliar a necessidade de mais profissionais. “O Simers segue acompanhando a situação das emergências na Capital e também na Região Metropolitana e vamos continuar cobrando dos órgãos competentes as ações que possam reverter esse cenário que adoece médicos e demais profissionais de saúde e penalizada que precisa de atendimento”, destaca Uberti.