Para garantir a recuperação dos honorários aos médicos credenciados ao Instituto de Assistência à Saúde dos Servidores Públicos (IPE Saúde), o Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers), o Conselho Regional de Medicina (Cremers) e a Associação Médica do (Amrigs) vão participar de uma mesa de negociação semanal com o Governo gaúcho. A definição ocorreu em reunião na secretaria de Planejamento, Governança e Gestão do Estado, no início da tarde desta terça-feira, 27.
Para o presidente do Simers, Marcos Rovinski, que esteve acompanhado do diretor-geral da entidade, Fernando Uberti, a agenda significou um avanço para efetivar o fim do congelamento do valor pago aos profissionais e que completa mais de uma década. "No dia 12 de julho, teremos a primeira reunião deste grupo de trabalho, quando vamos conhecer a proposta inicial do Governo, a partir dos R$ 140 milhões a mais no que já é destinado e previstos no Projeto de Reestruturação do IPE, foi aprovado pelos deputados", explica Rovinski. Hoje, o IPE Saúde destina R$ 200 milhões mensais aos honorários dos profissionais e representa apenas 5% do montante do orçamento da autarquia.
De acordo com o presidente do Sindicato Médico, o reajuste não será linear e deve contemplar com índices maiores os procedimentos mais defasados, como, por exemplo, visitas hospitalares (valor bruto de R$ 25,59).
Participaram da reunião a secretária de Planejamento, Governança e Gestão, Danielle Calazans; o secretário adjunto da pasta, Bruno Silveira; o presidente do IPE Saúde, Bruno Jatene; o diretor de Provimento de Saúde, o médico Antônio Quinto Neto; o presidente do Conselho Regional de Medicina (Cremers), Carlos Sparta; o diretor de Finanças da Associação Médica do RS (Amrigs), Breno José Acauan Filho, e os deputados estaduais Dr. Thiago Duarte e Rafael Braga.
AGE
No dia 13 de julho, após a primeira reunião de negociação, o Simers vai reunir os médicos credenciados em uma nova Assembleia Geral Extraordinária (AGE), no formato hibrido. “Queremos ter algo concreto para apresentar aos colegas, que se encontram em assembleia permanente desde o início da mobilização, iniciada no dia 10 de abril. O que vemos é um desinteresse dos médicos em continuar atendendo pelo convênio e esperamos ter boas notícias para levar à categoria, pois o que queremos é um IPE forte e sustentável, com médicos valorizados e os servidores bem atendidos”, reforça o presidente do Simers.
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