O Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers) acompanha com preocupação a suspensão do atendimento eletivo em 18 hospitais do estado aos segurados do Instituto de Assistência à Saúde dos Servidores Públicos do RS Saúde (IPE Saúde), a partir do dia 6 de maio, mas afirma que médicos e hospitais não podem mais pagar a conta de um modelo insustentável. O Simers foi uma das entidades que participou da coletiva de imprensa, na tarde desta segunda-feira, 29, quando a Federação dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde do RS (Fehosul) e a Federação das Santas Casas Santa Casa e Hospitais Beneficentes, Religiosos e Filantrópicos do RS (Federação-RS) anunciaram a decisão, motivada pelos impactos negativos do novo modelo de remuneração implementado pelo governo gaúcho e que passou a valer em abril.
De acordo com o diretor do Interior do Simers, Luiz Alberto Grossi, a decisão é um marco triste para a categoria e para a Saúde do estado, mas é resultado de um processo de desvalorização tanto para os hospitais como para os médicos, por parte do governo. “Infelizmente, a situação ficou insustentável. Sabemos que muitos médicos do interior tem no IPE boa parte dos seus ganhos. Mas a imposição de um modelo de remuneração aos profissionais é inaceitável. Como, por exemplo, o chamado convênio global, que interfere na autonomia médica. Por isso, esperamos que os gestores apresentem uma solução para esse problema o mais rápido possível, para evitar o descredenciamento ao plano”, afirma Grossi.
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