O presidente do Instituto de Assistência à Saúde dos Servidores Públicos do Rio Grande do Sul (IPE Saúde), Bruno Jatene, juntamente com o diretor de Provimento de Saúde do instituto, Antônio de Quinto Neto, apresentaram ao presidente do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers), Marcos Rovinski,na sede da Entidade médica, um plano de reestruturação, gestão e governança que vem sendo implantado no IPE-Saúde, que tem como objetivo retomar a sustentabilidade econômica da autarquia.
A reunião entre Simers e IPE-Saúde focou nas demandas da classe médica junto ao sistema de assistência, tais como a quitação do passivo devedor, além de previsibilidade de melhorias na relação com os médicos prestadores credenciados. De acordo com Jatene, a atual administração está buscando, por meio de um plano de ação, que tem como objetivo a retomada da adimplência dos pagamentos de forma estruturada. “Nesse momento estamos buscando vencer a pauta dos valores em aberto com clínicas e hospitais, onde se concentra o maior volume financeiro inadimplente. Acreditamos que, após a definição do cenário político, possamos viabilizar o início da reorganização financeira junto à categoria, visando à sua valorização”, disse Jatene.
O presidente do Simers cobrou previsibilidade para os pagamentos com a categoria médica. Ele salientou que “a saúde requer altos recursos. São investimentos compulsórios que nós médicos temos que fazer em razão dos avanços tecnológicos, por exemplo. Eu, como presidente do Sindicato dos Médicos, preciso atualizá-los quanto a essa pauta”, disse Rovinski. Sem se comprometer com prazos, Jatene afirmou que, se o atual plano continuar a ser seguido, em 2023 o IPE-Saúde terá uma “nova cara”. “Sabemos o caminho, Dr. Rovinski. Pedimos que acreditem nessa reorganização. Esse é um momento-chave e a reestruturação do IPE é de interesse público”, falou Jatene ao presidente do Simers.
Com mais de 990 mil vidas, o serviço é responsável pela assistência em saúde de cerca de 9% da população gaúcha. Se incluir o percentual de hospitais, laboratórios, médicos e demais prestadores, o IPE-Saúde gera um impacto, conforme Jatene, de quase 20% da população estadual.
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